O que aconteceu hoje foi no mínimo bizarro. O calor que as pessoas dentro do ônibus sentiam era incomum. E eu, óbviamente, era uma dos 1.400 belorizontinos que estavam dentro de um único ônibus, sentindo calor, em pé, pensando em coisas que não iam ajudar nada a tornar os minutos da escola até minha casa suportáveis. Talvez o stress ou mesmo minhas condições físicas tenham me feito apagar por alguns segundos e o motivo eu desconheço. Mas eu sei para qual motivo. Foram poucos segundos sem me lembrar de nada, mas foram os melhores instantes que eu tive nos últimos tempos. Era necessário eu me desligar e nem minhas pernas, nem mesmo minha cabeça e tudo que tem dentro dela conseguiram me mantêr ligada ao mundo que cada dia eu considero mais e mais difícil de ser salvo.
É uma fase que me distancia dos meus amigos, da minha famíla, escola e tudo que uma pessoa de 16 anos prioriza. Querer distância das pessoas, se achar superior e querer fugir dos seus problemas, não resolvê-los. Enquanto essa minha fase Noel Gallagher não passa (nota da autora: nunca curti Oasis, me dá sono tanta prepotência e desunião em uma banda só) eu vou criando uma fé e chegando à conclusão de que foi tudo pra que desse mais valor a quem me cerca.
"Sayin' whatever comes to my mind, not giving a shit about what people think, genius, witty, sarcastic, loved and hated (...)"
É isso. Eu costumava ser bem normal e ter uma rotina bem definida e enquadrada no meu "punkrockismo". Mas agora mudou. E eu só quero que volte. Amanhã vai ter voltado.
Beijos, boa noite, boa terça feira.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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