segunda-feira, 25 de outubro de 2010

long days, short weeks


Intercalado entre trânsito, aulas e trânsito, pulando as refeições convencionais e adicionando cafeína à rotina calma e desestressante, não vejo mais a semana passar.
Me pego reclamando das aulas intermináveis de Física II e argumentando além do que eu devia nas aulas de Filosofia.
Tô com um puta saco cheio.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

time is running but the baixaria just started

Comparações idiotas, é tudo que eu vejo nas propagandas eleitorais. Collor e Dilma, FHC e Serra.
Épocas diferentes, situações diferentes. Neoliberalismo tão criticado, jamais combatido.

"O último presidente que assumiu sem precedentes políticos foi Collor"
(ataque à Dilma)

"Com FHC e Serra, o Brasil presenciou a privatização de empresas, os juros altos e etc" (ataque ao Serra)

Reparem que ambas as estratégias utilizadas pelas publicidades petista e tucana não atingem diretamente os candidatos. Mas, cutucando a curta memória do brasileiro pertencente à massa acéfala, fazendo-o lembrar das diversas situações já vividas, cria-se um sentimento de revolta e proteção à nação presenciado apenas, coincidentemente, em ano de eleição: que corresponde aos anos de Copa do Mundo também.

Cadê as propostas, mano?
E aí, mano?
E aí?

sábado, 2 de outubro de 2010

Voto, voto, voto, saco, saco, saco...

Menos de um dia para as eleições. O voto não facultativo adotado pelo sistema político brasileiro, tira seus jovens de ressaca da cama e leva os esperançosos e os idealistas às urnas.
Em Dezembro de 2006, a Folha de São Paulo publicou a notícia de que havia sido autorizada a realização de um plebiscito à respeito da obrigatoriedade do voto. Pelo visto parou aí, na autorização, porque desde então nada mais foi falado e muito menos feito.

Para o pessimista, o voto não obrigatório seria mais um facilitador ao voto de cabresto, já que os mesmos sairiam mais baratos, a precinho de banana. Além disso, quando não se toma uma atitude, à exemplo da reeleição do presidente Bush, perde-se o direito de reclamar. Na nação considerada a mais "democrática" do mundo, cerca de 50% da população vai às urnas, o que nos dá uma porcentagem aproximada de 25% de votos necessários para se eleger um presidente, por exemplo.

Bush, conhecido pelas características conservadoras, se reelegeu com a maioria dos votos de americanos que não sabiam o impacto que causariam no mundo. Fundamentado em princípios moralistas 100% inflexíveis, o presidente deixou a nação mais poderosa do mundo mergulhada em uma crise financeira ao cumprir seu segundo mandato. Crise que, por sinal, foi consequência da onda consumista que assolava o país e o mundo nos últimos anos. Chegamos então aos cidadãos endividados, sem ter de onde arrancar dinheiro para pagar. Mas isso é outra discussão.

Going back to the main point, o brasileiro carinhosamente apelidado de acéfalo, ignorante político ou pentacampeão, deve ter a consciência de que, o interessante para o governante é que nada seja feito. O interessante para o governante é a manutenção das escolas públicas de baixo nível, e não a reforma das mesmas. Uma população sem senso crítico e com carência de formadores de opinião é bem mais fácil de ser controlada.

Com plebiscito, sem plebiscito, ainda que convivendo com a burocracia das leis eleitorais e precariedade dos meios de transporte das regiões "esquecidas" do país, vale a pena o esforço de votar e expressar sua satisfação ou não com o país no qual vivemos hoje.

Amanhã eu voto pela reforma do sistema educacional.
Amanhã eu voto por mais atenção para a Amazônia, dominada por ONGS de faixada, estrangeiros e grileiros.
Amanhã eu voto pela modernização das ferrovias e hidrovias.
Só ainda não achei o candidato que eu procuro.

What about yaaa?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

dentinhos separados


Acho que eu não consertaria.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Esperando minha mãe para almoçar...

Comecei a ler a revista Época (27/08/2010) na sala de espera do consultório da minha mãe, e depois de passar por duas mil e quinhentas propagandas e matérias inúteis, achei esse trecho do livro do Larry Rohter, sobre a política brasileira dedicado aos estrangeiros. Os pontos de vistas meu e dele são convergente na maioria dos aspectos. Tire suas próprias conclusões.

"A fase final do governo de Lula tem sido caracterizada por uma espécie de triunfalismo, beirando a vanglória, que sugere que Dilma Rousseff possivelmente venha a enfrentar pressões para desviar-se da rota dos últimos 16 anos. O discurso público do PT prega que todas as conquistas recentes do Brasil devem-se exclusivamente à sabedoria de Lula e suas políticas, uma postura que ignora tanto as enormes contribuições de FHC quanto o boom internacional das commodities nos últimos anos, liderado pela China, que ajudou a turbinar o desenvolvimento do Brasil. A convicção de que Lula e o Partido dos Trabalhadores são infalíveis e possuem uma espécie de toque de Midas ajuda a explicar tanto a iniciativa diplomática fracassada junto ao Irã, em maio, quanto o clamor crescente dentro do partido para manter sob a asa do Estado a dádiva do petróleo e do gás do pré-sal – sentimentos que devem aumentar se o partido conquistar um terceiro mandato. Os escritos de Dilma sobre economia, nebulosos em relação a questões básicas como o papel do Estado e da iniciativa privada, reforçam essa impressão.

Mais preocupante, talvez, na hipótese de uma vitória de Dilma, seja a possibilidade de uma recidiva de seu câncer, que a obrigue a um tratamento médico ou a debilite a ponto de ter de deixar o cargo em favor de seu companheiro de chapa, Michel Temer, do aliado PMDB. De certa forma, Temer lembra muito José Sarney, o vice-presidente empossado com a morte de Tancredo Neves em 1985: um articulador extremamente hábil, com parco conhecimento econômico e, segundo seus críticos, um senso ético inconstante. Quando o PT o indicou como companheiro de chapa de Dilma, Temer fora citado em duas investigações de corrupção: uma sobre uma empreiteira, em que seu nome aparecia como suposto beneficiário de propinas, e outra sobre os pagamentos do mensalão. Temer nega conexão com qualquer prática ilegal. Atribuiu as acusações a maquinações de rivais. Mas nunca ficaram claras suas convicções firmes, se é que as tem, sobre as questões políticas e econômicas que o Brasil tem pela frente.

E embora Lula esteja terminando o segundo e último mandato presidencial que a lei lhe autoriza, sua carreira política talvez ainda não tenha acabado. O que ele vai fazer, exatamente, depende em grande parte do resultado da eleição, mas é improvável que ele se refugie numa aposentadoria silenciosa. Na hipótese de uma derrota do PT, Lula automaticamente se tornaria o grande favorito para ser o indicado de seu partido à Presidência em 2014. A Constituição brasileira permite que ex-presidentes concorram a um terceiro mandato, contanto que um mandato tenha transcorrido desde sua saída. A popularidade de Lula continuará alta depois que ele deixar o cargo, e ele fará 69 anos no mês da eleição de 2014 – quase exatamente a idade que Getúlio Vargas tinha quando iniciou seu último mandato.

Mesmo que Dilma vença, Lula provavelmente vai querer continuar mexendo os pauzinhos no partido, no papel de fazedor de reis, mais que de velho estadista. Impossível prever até que ponto irá esse desejo. Dilma deve sua ascensão quase exclusivamente a ele. Especula-se que Lula veja o governo Dilma como mero interregno. Difícil imaginar um presidente em exercício cedendo seu lugar a Lula em 2014 sem que irrompa uma feia disputa interna. Mas coisas estranhas aconteceram no passado, e há um precedente logo ao lado. Em 2007, Nestor Kirchner desistiu de um segundo mandato como presidente da Argentina e permitiu que sua mulher, Cristina, concorresse. Talvez seja a isso que Lula se refira quando fala de sua relação “de pai para filha” com Dilma.

No mínimo, Lula vai querer continuar a ter voz na política e nas nomeações, caso o PT permaneça no poder. O partido não terá escolha senão aquiescer. Lula é seu único líder desde a fundação. Nem ele nem os demais chefes do partido primaram em formar uma geração de líderes que pudesse suceder a ele. Para o bem e para o mal, o PT está identificado a uma única pessoa, e seu destino ainda depende muito da imagem e da presença de um líder que os eleitores consideram mais popular e confiável que o partido que ele representa.

O panorama para o PSDB, o outro grande partido nacional, é bem diferente. Ele não carrega o fardo de um culto à personalidade e tem maior coerência ideológica. Mas tampouco tem um grande líder popular que personifique o partido, transmita sua mensagem e empolgue os eleitores. Da sede de sua fundação no centro de São Paulo, FHC continua envolvido na política interna do partido e, de fato, às vezes tenta exercer o papel de fazedor de reis. Mas ele não é a única autoridade do partido. Um de seus legados foi não só ter permitido, mas até cultivado e incentivado o surgimento de centros de poder concorrentes, ciente de que é uma atitude necessária para que o partido não desapareça com ele. Disso resulta que às vezes os próprios desejos de FHC não se concretizem, e sua voz, embora frequentemente a mais forte, seja apenas uma entre várias no partido.

Dos jovens líderes que surgiram desse viveiro, o que parece mais promissor é Aécio Neves. Neto do ex-presidente Tancredo Neves, além do sobrenome famoso Aécio tem outros trunfos, entre eles a boa aparência e o charme pessoal. Suas maiores qualidades, porém, são a habilidade política refinada e o ótimo retrospecto como administrador. Ao fim de seu primeiro mandato como governador, Aécio pôde anunciar que Minas Gerais estava de volta ao déficit zero. Ele anunciou que concorreria à Presidência em 2009, mas desistiu e candidatou-se ao Senado, que dará a Aécio não apenas uma tribuna política segura para os próximos anos, como lhe garantirá a exposição nacional necessária para uma candidatura presidencial bem-sucedida. Qualidades de líder certamente não lhe faltam. Em 2002, quando Howell Raines, então editor executivo do The New York Times, visitou o Brasil, marquei um almoço no Copacabana Palace com Aécio, na época presidente da Câmara. Bronzeado, cordial, transbordando confiança, Aécio dominou a conversa. Quando acabamos e ele foi embora, perguntei a Raines o que ele tinha achado. “Acho que acabei de almoçar com um futuro presidente do Brasil”, ele respondeu, uma avaliação que muitos fizeram e têm feito. Salvo um problema de saúde ou um inesperado escândalo pessoal, a única questão parece ser quando Aécio cumprirá essa profecia.

Mas, enquanto não ocorrer uma profunda reforma política, nenhum chefe de Estado brasileiro, qualquer que seja seu partido, pode sonhar em se tornar um administrador verdadeiramente moderno. Embora a economia tenha sido lançada no século XXI como resultado das mudanças ocorridas desde o fim da ditadura, o sistema político continua atrasado, prisioneiro de práticas antiquadas. Essa brecha abismo até aumentou nos últimos anos, e a riqueza cada vez maior ameaça alargar ainda mais a disparidade. Novos bilionários e os grupos que eles controlam se mostram cada vez mais ousados no uso de sua influência para corromper os princípios democráticos e promover seus interesses mesquinhos.

Para dar certo, as reformas têm de incluir vários elementos pleiteados há anos por cientistas políticos brasileiros e instituições pró-governança responsável. Um bom começo seria proibir, ou pelo menos dificultar, a mudança de partidos por parte de ocupantes de cargos eletivos. O voto distrital, que evitaria que os candidatos ao Congresso ou às assembleias legislativas concorressem no Estado inteiro, pode ser uma medida de vasto alcance – assim como a escolha de candidatos em primárias, em vez dos conchavos de bastidores que predominam no processo atual. Redistribuir as cadeiras no Congresso, na proporção do tamanho do eleitorado de cada Estado, também ajudaria, ao reduzir o poder dos Estados do Nordeste, ainda dominados por oligarquias familiares, e premiar Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde o eleitorado é maior, mais instruído e mais propenso a pedir o fim dos abusos e das práticas atrasadas.

Mas a aprovação e a aplicação de uma lei de financiamento de campanhas severa seria, provavelmente, a mudança mais transformadora. Do jeito que é hoje, nem os candidatos nem os partidos declaram todas as doações que recebem, um estado de coisas que incentiva as contribuições clandestinas, abuso e corrupção generalizados.

A política brasileira sofreu transformações profundas, na grande maioria para melhor, desde que cheguei ao país pela primeira vez, 40 anos atrás. No fim, aconteceu o que os militares no poder naquela época mais temiam: um líder trabalhista de esquerda foi eleito presidente. Mas a instabilidade do começo dos anos 1960, que derrubou a democracia, não voltou a ocorrer, um sinal da maturidade política do Brasil. Políticos eleitos podem dizer livremente o que pensam, sem temer ir para a cadeia ou perder seus direitos. A imprensa é ruidosa e combativa, o Judiciário não hesita em criticar e refrear o Executivo, e grupos cívicos, religiosos, profissionais e ambientais passaram a desempenhar papéis no processo governamental.

A democracia brasileira pode ser barulhenta, confusa e imperfeita, mas no geral tem estado a serviço do povo brasileiro. O desafio, agora, é juntar coragem para ir um passo além e pôr fim aos vestígios de práticas autocráticas centenárias – sob ameaça de perder o apoio do eleitor e pôr em risco o progresso obtido nos últimos 25 anos."

Se você declara não gostar de política, ou se esconde atrás de argumentos "televisivos", get the fuck outta here

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Evita e Voltaire

Pra quem não sabe, tamanha é minha admiração por Eva Perón que fui capaz de praticar atos ilícitos como roubo à biblioteca do colégio pra ficar com um livro riquíssimo em fotos e informações sobre quem, pra mim, soube conciliar uma visão estratégica com a inconsequência de suas palavas. Não me julguem pelo crime cometido! Julgar é feio, porém necessário para a própria defesa do ser humano. Hipócrita é aquele que lhe aponta o dedo criticando seus julgamentos. Se você não cria na sua cabeça uma idéia prévia acerca de acontecimentos ou pessoas ao seu redor, perde para mim o título nobre de "ser pensante".
Eu julgo sim. Mas nem tudo que eu faço é bonito. Se fosse, a história que eu vou contar aqui seria minha. Se fosse, minha admiração seria por mim mesma, meu reflexo no espelho não me geraria dúvidas ou conflitos. E eu ainda não publiquei minha auto-biografia. Ainda.

Parece impossível relacionar os itens que compõem o título da postagem. Talvez a ideologia de Eva Perón seja garantida pelas sábias frases de Voltaire, sempre defendendo a liberdade de expressão e pensamento. "Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo". Enfrentando a elite burguesa argentina, a atriz de origem pobre sofreu preconceitos mas não se deixou abafar. Ao assumir o posto de primeira dama ao lado de Juan Domingo Perón, defendeu incessantemente a causa das classes inferiores. Construiu
hospitais, lares para idosos e mães solteiras, dois policlínicos, escolas e uma Cidade Infantil - com a ajuda de empresários e políticos influentes, mateve a Fundação Eva Perón.


Com sua postura sempre forte e sua opinião formada e imutável acerca de assuntos políticos, sociais e religiosos, Evita manteve sua carreira sob o título de "mulher do povo".
"A perfeição da própria conduta consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a LIBERDADE ALHEIA." Não abdicar de seus ideais sem ferir os princípios do próximo. Hoje em dia é preciso se agarrar a algo que mantenha sua mente em ordem. Opta-se mais comumente à religião. E nesse campo não vou entrar... (aprendi nessa tarde, do dia 26/08 que só falo sobre assuntos polêmicos na internet depois de completados meus 18 anos. Atingida minha maioridade, quando adquirir total autonomia sob minha reputação jurídica, me sinto à vontade para falar o que eu quiser. Enquanto coordenadores dos meus ex-colégios continuarem chamando minha mãe para reclamar supostos atos de "calúnia" que partiram de mim, prefiro não publicar na internet meus desabafos).

O fato é que, através das minhas orações noturnas nas quais me dirijo direto a Deus, sem mediadores, encontro uma remota paz; através dos meus ídolos, que vão de músicos rebeldes e drogados à Dalai Lama, encontro inspiração e motivação para continuar meu apenas iniciado caminho; dentro de mim mesma, encontro as respostas que ninguém pode me dar e compõem assim meus princípios, jutificam meus atos. Afinal, tenho que ser reconhecida como um ser individual, para que "quando pense no passado, obtenha prazer pela segunda vez, vivendo assim uma vida boa e honrada". Honrada. Sempre honrada.

domingo, 15 de agosto de 2010

¡Suerte y al toro!

Me recuerdo de tu bolígrafo verde felicitandome y diciendo que me echaba de menos. No tube el coraje de leer de nuevo tu carta y creo que la he perdido. Pero es mejor así. Mejor que no la deje tocar mi corazón que se pone de luto. Luto por la pérdida de alguien que me ha ayudado y aconsejado en diversos momentos. Entre aquellos cuentos contados sobre la muerte, elijo el que más acalma a mi alma: tu, profecito, és (me recuso a escribir en el pasado) nada menos que un ángel. Un ángel que ha cumprido su misión. Pero un ánjel que nesecitaba a un ángel. Y este sentimiento de impotencia invade a mi ser.
Sabes que al contrario de los demás que solo dan valor a algo después que lo perden, te he dado el merecido valor durante tu vida. Encuanto me enfadaba o me hacía reír, yo pensaba: "pués aqui tengo una sonrisa la cual llevaré para siempre conmigo". Y no penses que voy a olvidarla. Tu voz que enseñaba, insistia y encantaba quedará viva dentro de nosostros. Todos, todos tus alumnos.

Sinto de una manera estraña que me has tentado avisar. He pensado en ti muchas veces en la ultima semana. Sinto que podría haber ayudado a un hombre que tanto me ayudó. Mi corazón llora cuando pensa que puedes haber sofrido. Te deseaba un descanso pacífico, sin dolor y calmo.
Agradezco a Diós por la herancia que me has dejado. Contaré a mis hijos y nietos que la primera persona de gran relevancia que he perdido era un queridísimo y amado maestro. Maestro y amigo. Me preocupas saber que nos ha dejado sin saber de todo mi amor y admiración. Pués ahora lo sabes.

Quede en paz, profesor. Estarás vivo en mi todo el tiempo que hable la lengua que me has ensinado. Perdóname por la distancia creada entre nosotros el último año.
Te quiero muchísimo.
Besos de la eterna alumna que te hechará de menos como nunca.

Ana Flávia.

Ps: "Pero profe, ¿de nuevo los reyes catolicos"
Ps2: Disculpa por lor errores basicos de español...