terça-feira, 1 de dezembro de 2009

My final breath is gone.

Então, fim de ano...
Nesses tempos, já discuti, já briguei e já fiz as pazes com quem interessa...
Meu tempo de pensar em provas passou, agora eu penso em como matar as saudades dos meus pais, com os quais eu passei 365 do meu ano mas faltaram abraços (faltou AQUELE abraço que te tira do ar por 20 segs).
Do meu irmão, com quem sobraram chinelos, socos e potapés sinistros que sempre resolvem a briga, mas faltaram bom dias.

Das minhas amigas que eu toricamente vejo todo fim de semana, mas nunca sem aquela preocupaçãozinha do tipo "química tá de fuder" ou "será que ele não quer mais"... e faltaram brigas, faltaram choros, faltaram risadas, faltaram... ah, faltaram coisas que são tão necessárias que eu nem lembro.


Parei de me preocupar com a aids, o CO2 e com meus traumas amorosos inesquecíceis que foram esquecidos. Deixei de postar um milhao de coisas aqui e me tornar mais um brasileiro que fala e não faz; prefiro não falar e não fazer. Fodas o senado.

Colherei os bons frutos desse ano de 2009 que teve uma safra péssima... Alguns frutinhos eu adorei chupar, haha. Mas outros, vão pro caralho! caralho caralho caralho, eu penso em tanta coisa pra escrever aqui e quando eu venho são sempre os mesmos desabafos que ninguém quer ler.
Aí que tá: eu não faço pra ninguém ler, eu faço pra eu mesma colocar no papel o que torra minha cabeça. Esvaziar a cabeça sem usar de ácool é pra poucos! Felicitem-me!

Agradeço pela mudança de colégio que me fez conhecer uma galera que eu já sei que ano que vem vão deixar de fazer parte do meu público diário, que sempre espera meu comentário idiota, ou sei lá, inteligente demais pra eles! Como diria meu amigo inglês "too arrogant, Ana!"...


Agradeço inclusive aos meus amigos baianos, ingleses, californianos ou mesmo da savassi, santo antônio, estadual central... eu acabo aprendendo coisas mesmo que em um colégio de playboys maconheiros que sexta passada soltaram ratos na escola depois da formatura.

Obrigada às meninas que sempre muito pacientes, me ajudam com matéria escrota e andam comigo no centro o dia inteiro procurando coisas baratas, comendo em lugares sinistros que eu vomito quando chego em casa. Um dia eu vou me acostumar e vai ser natural comer aquele pão de queijo daquele bar frequentado por retirantes pervertidos desempregados.

Obrigada quem me mostrou que a minha vida não é a merda que eu pensava. Que meus problemas não são os únicos e muito menos os maiores. Quem me ensinou que é preciso ser escrota, que é preciso parar de olhar pro lado e olhar pra dentro.
2009 acabou, HAVE YOU GROWN?

sábado, 3 de outubro de 2009

Online Songs

Why can't we just pretend?

Copa 2014, Olimpíadas 2016... O Brasil agindo como se fosse um país desenvolvido, de sociedade igualitária e política exemplar. E assim vai conseguindo mascarar tantos problemas, com festas, comemorações e gradualmente as notícias de esporte, futebol e carnaval ocupam os lugares daquelas que realmente importam e a população não tem conhecimento.
Sem hipocrisia, I don't give a shit about it. Eu tenho consciência de que meus pais trabalham o equivalente a seis meses pra pagar impostos. Impostos que vão ser convertidos em "souvenirs" para alemães, americanos, britânicos, franceses e até argentinos. Só me importo com a reforma do mineirão e as reformas que me beneficiam, a mim e as pessoas ao meu redor.
É utopia achar que empregos vão ser gerados. Não é nada como a construção de Brasília, ou algo assim... a juventude comodista se deixa levar, não questiona e tá tudo certo. Eu sou um deles e você também.

Short post :*
PS: não reviso meus textos antes de postar, nem leio de novo. Veio na cabeça, pronto.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Change or die (dedicated to Gabriela R. Ferreira)

As mudanças acontecem a todo momento, em qualquer parte e às vezes sem motivo. Se até as cobras trocam de pele, por que nós, seres humanos, estaríamos isentos a trocar, mudar, substituir?
Isso aconteceu com uma intensidade incrível comigo esse ano. Mudar de colégio, de casa, de situação financeira, abandonar minha vida de bairro pra ir estudar em um colégio completamente diferente, com princípios diferentes, pessoas diferentes e o pior, deixando meus amigos de lado pra alcançar o único objetivo que eu já tracei e pretendo seguir até o fim: CRESCER. Expandir a mente, conhecer pessoas que vêm de todo o país com a intenção de estudar e se dar bem, de passar na temida Universidade Federal. Alguns querem passar pra ganhar um carro, outros pra calar a boca de quem não acreditou, mas a maioria pela atração pela profissão, pelo dinheiro. Goiano, Argentino, Punk, Homossexual, todos traçando suas metas, algns levando mais a sério, outros nem fudendo. E são com eles que eu aprendo. Aprendo a dar valor a tudo que eu tenho, meus pais, meu irmão, minha casa, aprendo que os problemas que antes pareciam gigantes, são anões. Anões têm tamanhos diferentes dependendo do ângulo que se vê. E eu mudei de ângulo.
A desvantagem é que é bem mais fácil me tirar do sério, eu ganho experiencia e perco paciência. Meus princípios se solidificaram e eu não abandono eles frente a nenhuma decisão que eu tenha que tomar. Talvez eu inclusive julgue demais, julgue todos demais, mesmo sem ter esse direito. Aliás, julgar é uma coisa que o mundo inteiro faz, julga e julga duas vezes, julgando que o outro está julgando. Complicado, né? Eu me perco nas coisas, no meio delas.

É isso. Senti que devia alguma explicação a alguém. Espero que esteja claro agora. E se não tiver... bom, não tá, né.

"I still pick my friends over you".

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Reckless Thoughts

O que aconteceu hoje foi no mínimo bizarro. O calor que as pessoas dentro do ônibus sentiam era incomum. E eu, óbviamente, era uma dos 1.400 belorizontinos que estavam dentro de um único ônibus, sentindo calor, em pé, pensando em coisas que não iam ajudar nada a tornar os minutos da escola até minha casa suportáveis. Talvez o stress ou mesmo minhas condições físicas tenham me feito apagar por alguns segundos e o motivo eu desconheço. Mas eu sei para qual motivo. Foram poucos segundos sem me lembrar de nada, mas foram os melhores instantes que eu tive nos últimos tempos. Era necessário eu me desligar e nem minhas pernas, nem mesmo minha cabeça e tudo que tem dentro dela conseguiram me mantêr ligada ao mundo que cada dia eu considero mais e mais difícil de ser salvo.

É uma fase que me distancia dos meus amigos, da minha famíla, escola e tudo que uma pessoa de 16 anos prioriza. Querer distância das pessoas, se achar superior e querer fugir dos seus problemas, não resolvê-los. Enquanto essa minha fase Noel Gallagher não passa (nota da autora: nunca curti Oasis, me dá sono tanta prepotência e desunião em uma banda só) eu vou criando uma fé e chegando à conclusão de que foi tudo pra que desse mais valor a quem me cerca.

"Sayin' whatever comes to my mind, not giving a shit about what people think, genius, witty, sarcastic, loved and hated (...)"

É isso. Eu costumava ser bem normal e ter uma rotina bem definida e enquadrada no meu "punkrockismo". Mas agora mudou. E eu só quero que volte. Amanhã vai ter voltado.

Beijos, boa noite, boa terça feira.